As Disfunções Mentais de Nettwerk van Helsing
segunda-feira, março 07, 2005
 
A auto-flagelação
Andava algo enfadado por não ter nada sobre o que escrever neste cantinho (agora que, ainda por cima, se começa a colocar a ideia de mudar este web-log para outras instalações), mas foi preciso uma ida ao café e uma conversa animada com a malta para tudo mudar.
Há que assumir os factos. O que começou bem (ou menos mal, depende da vossa visão) descambou para algo absolutamente horripilante e medonho, ao ponto de relatar os eventos que ocorrem no meu subconsciente e que relacionam aquele acto que faz mover o mundo com... enfim, vocês adivinham (e se tiveram oportunidade de ler, antes da "maldita tesoura da censura" chegar, ainda adivinham melhor). Mas convenhamos, é degradante. Não basta eu já ter momentos de absoluta infelicidade (e a "malta" sabe bem do que estou eu a falar), ainda desato aqui a relatar o que cá faço e lá acontece nos meus sonhos, tendo em conta que tipo de sonhos são... Mesmo a sério, eu cá acho que ando a ver se consigo o raio do atestado de insanidade para ver se me trancam de vez no Júlio de Matos e não fazer a real ponta até ao fim dos dias.
Para quem ainda não tirou essa ideia, eu adoro fazer de mim palhaço. Fazer as mais tristes figuras de modos a, enfim, sei lá... cair nas boas graças de todo o mundo. Isso, para além de dar cabo duma possível boa imagem que eu pudesse, eventualmente, ter (nós somos o nosso pior inimigo, como ouvi aqui há tempos dizer), em termos de comportamento a coisa começa a tornar-se crónica, até ao ponto em que uma pessoa já não consegue parar de ajavardar. Sem álcool, sem substâncias dopantes, nem nada. Au naturel. E, se para animar aquela gente que está na mó de baixo, às vezes, até resulta (ou dizem que sim para dar um jeito), em termos duma relação mais íntima com outra pessoa funciona tão bem como a cruz para o Diabo.
E agora, porquê este parlapier todo, pecos-pecos, sofredor de palhacite aguda? Porque... bom, pegando no boi pelos cornos, porque senti que era chegada a altura de esmagar por completo os restos de credibilidade que me restava como ser humano. Embora, cada vez mais, sinta o ímpeto de me tornar padre, mesmo sendo um ateu titubeante. E começo-me seriamente a arrepender de ter começado a escrever aqui, , tendo em conta o rumo que as coisas tomaram...

Boas... boas... boas-qualquer-coisa.

(poderá muito bem ter sido a última entrada neste web-log. Ou ainda pode haver uma despedida a sério. Ou eu posso-me tentar curar pela décima vez e...
Hmm. Preciso duns antidepressivos eu também, na volta...)

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