As Disfunções Mentais de Nettwerk van Helsing
sexta-feira, janeiro 28, 2005
 
Roubaram o meu coração.
Pronto. É só. Nem passou do primeiro dia (sim, porque, apesar de, pelas horas já ser um novo dia, continuamos no mesmo... adiante) sem aparecer um post do mais deprimente que podia haver, mas é verdade. O meu coração foi surripiado. E o mais grave é que já lá vão uns mesitos valentes, mais ou menos... desde fins de Setembro. Só que, como o outro (eu - se for muito complicado faço-vos um desenho) é um insensivel e nunca se tem queixado que falta aqui qualquer coisa - se dependesse dele, andávamos de bordel em bordel até nos dar uma macacoa qualquer, ou até termos idade a mais para podermos ter algum uso.

*tenta concentrar-se*

Ora, continuando, o outro é um insensível e não precisa de coração, coisa que não acontece comigo. Portanto, agora é que começou a doer, e como quando vamos a uma consulta, eu lá tenho de fazer as minhas queixas, sendo que até o efeito vai ser o mesmo do que se fossemos a uma consulta médica queixarmo-nos duma dor qualquer. Mas isso faz parte da óptima (?) medicina portuguesa.
Mas perguntarão vocês, se não se tiverem já fartado desta conversa de chacha: quem foi a ladra? Quem foi a culpada de tal crime? Bom, eu dizia-vos, mas depois ela era presa por roubo, e eu não estou muito interessado nisso.
(isto como piada foi muito mau... vamos lá tentar outra vez)
Bom, eu dizia-vos, no entanto se eu disser a rapariga ainda foge com medo de mim (a perspectiva de me ter à sua perna poderá ser deveras traumatizante para uma pobre donzela indefesa, mesmo que ela seja a maior criminosa da Margem Sul - e olhem que há muitas), o que, por enquanto, não me dava jeito nenhum. No entanto, posso adiantar que temos o mesmo trabalho (tentarmos passar de simples estudantes explorados por um Governo(?) de maricas e playboys, para engenheiros engravatados e prontos a aliviar, quem sabe, os mesmos maricas e os mesmos playboys das suas coroas ao fazermos programas eficientes para colocações de professores), o mesmo meio de transporte (o belo autocarro que faz a travessia Cacilhas-Setúbal em 45 minutos - valor estimado) e o mesmo concelho de habitação (o belo concelho do Seixal, à beira-lodaçal plantado). E isto é o que eu sei. Ah! E sermos ambos fechados(?), ou tímidos, ou seja lá o que for. Ou então é a relação caloira-veterano que...

... bom, já chega.
É por estas e por outras que acho que até o Hoji Fortuna tem textos e piadas melhores que as minhas. Adiante.
Ah! E boa noite.

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